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14 de janeiro de 2013

Dragões de Éter - Corações de Neve, de Raphael Draccon

Nova Ether é um mundo protegido por poderosos avatares em forma de fadas-amazonas. Um dia, porém, cansadas das falhas dos seres racionais, algumas delas se voltaram contra as antigas raças. E assim nasceu a Era Antiga. Hoje, Arzallum, o Maior dos Reinos, tem um novo rei, e a esperada Era Nova se inicia.
 
Entretanto, coisas estranhas continuam a acontecer... Uma adolescente desenvolve uma iniciação mística proibida, despertando dons extraordinários que tocam nos dois lados da vida. Dois irmãos descobrem uma ligação de família com antigos laços de magia negra, que lhes são cobrados. Duas antigas sociedades secretas que deveriam estar exterminadas renascem como uma única, extremamente furiosa.

Após duas décadas preso e prestes a completar 40 anos, um ex-prisioneiro reconhecido mundialmente pelas ideias de rebeldia e divisão justa dos bens roubados de ricos entre pobres é libertado, desenterrando velhas feridas, ressentimentos entre monarcas e canções de guerra perigosas. O último príncipe de Arzallum resgata sombrios segredos familiares e enfrenta o torneio de pugilismo mais famoso do mundo, despertando na jornada poderosas forças malignas e benignas além de seu controle e compreensão.

E a tecnologia do Oriente chega de maneira devastadora ao Grande Paço, dando início a um processo que irá unir magia e ciência, modificando todo o conhecimento científico que o Ocidente imaginava possuir.

E o mundo mudará. Mais uma vez. 


A resenha pode conter spoilers de Dragões de Éter - Caçadores de Bruxas.

Se Raphael Draccon foi sensacional com Dragões de Éter - Caçadores de Bruxas, com este livro ele foi um gênio.

Retornamos à Arzallum, reino dos Branford, um reino onde tudo acontece. Onde vilões vivem nas sombras e heróis são ovacionados e aclamados pelo público. 
Arzallum é o nosso mundo, adaptado a uma era medieval, e diga-se de passagem, muito bem adaptado. Raphael consegue tirar coisas que acontecem ao nosso redor, no nosso meio, na nossa cidade, e colocar dentro de uma história medieval.

A tecnologia oriental chega a Arzallum pelos céus, e o progresso que isto pode trazer pode mudar o mundo que eles conhecem. Será?

E a Batalha Mundial de Pugilismo se aproxima, e Axel Branford representará Arzallum no torneio, onde cada Reino manda um representante para duelarem em uma arena. 
Com uma evolução fantástica de personagens, Raphael Draccon nos mostra um João Hanson e uma Ariane Narin mais adolescentes, com problemas menos infantis e atitudes mais adultas. O livro também traz uma Maria Hanson mais evoluída e atraente, com mais responsabilidades e desafios.

Um novo personagem das histórias infantis aparece neste livro, Robert de Locksley, ou para melhor entendermos, Robin Hood. Ele já está na faixa dos 40 e está preso. Por um motivo ele é libertado, seus ideiais mudaram um pouco com o tempo, mas a sede por um mundo justo continua e ele pode surpreender a todos.

Um livro que mostra o que somos capazes de fazer para proteger quem amamos, e que nunca podemos deixar de lutar, Raphael Draccon deixa o leitor com o coração na mão


Porque metade da vida de um ser humano envolve sobreviver ao mundo. A outra metade envolve descobrir um significado para sua existência.
Para o primeiro, existe o trabalho, o instinto e a evolução natural.
Para o segundo, existe o amor, a fé.
E o sonho.

Leve, rápido, e brilhante, Corações de Neve mostra que nem toda história medieval precisa ter uma narrativa cansativa e massante. Quero logo o terceiro e último livro da trilogia, Dragões de Éter - Círculos de Chuva, mas não quero ter que abandonar a série. 
   
Quantas guerras são necessárias para que tenhamos um pouco de paz?

A receita rende muito choro e ansiedade, e indica-se ler comendo muita pipoca.
 

2 comentários:

  1. Oi!
    Nós indicamos você para um selinho lá no Escolhendo Livros. Dá uma passadinha lá, tudo bem?
    http://www.escolhendolivros.com.br/2013/01/selo-versatile-blogger-no-escolhendo.html

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  2. Cara, vc nem sabe...
    Nunca li essa série por achar que era uma série de dragões extremamente máscula, sabe? Como não leio sinopses, acho que tô perdoada por julgar só pela capa e título.
    Lendo suas resenhas (do primeiro e deste), me interessei bastante pela série, pq ainda procuro alguém que recrie os personagens de contos infantis de forma satisfatória - pq até agora nenhuma releitura me convenceu.
    (só fui querer saber do que se tratava quando, essa semana, minha amiga mandou email falando que tava lendo e se decepcionou pq não eram de dragões como ela achava - e eu tb hahaha).

    Beijos.

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