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3 de fevereiro de 2013

Morte Súbita, de J.K. Rowling

Quando Barry Fairbrother morre inesperadamente aos quarenta e poucos anos, a pequena cidade de Pagford fica em estado de choque. A aparência idílica do vilarejo, com uma praça de paralelepípedos e uma antiga abadia, esconde uma guerra. Ricos em guerra com os pobres, adolescentes em guerra com seus pais, esposas em guerra com os maridos, professores em guerra com os alunos… Pagford não é o que parece ser à primeira vista. A vaga deixada por Barry no Conselho Distrital logo se torna o catalisador para a maior guerra já vivida pelo vilarejo. Quem triunfará em uma eleição repleta de paixão, ambivalência e revelações inesperadas?




Pagford é uma cidade pequena, aliás, nem chega a ser uma cidade, é um vilarejo. E em como todo lugar pequeno, todo mundo conhece todo mundo. 

Barry Fairbrother era uma figura importante em Pagford. Ele era o presidente do Conselho do vilarejo, todos gostavam dele alí. Até que ele morre, subitamente
Todos alí ficam de luto pela morte dele, ou quase todo mundo, Barry tinha amizades e inimizades no vilarejo.

A cadeira de Fairbrother está vazia no Conselho, e o cargo dele começa a ser cobiçado por muitos alí. E então, alguns candidatos surgem ao posto, e uma eleição decidirá quem ficará no lugar de Barry.

Primeiramente eu queria dizer que se o nome de J.K. Rowling não estivesse presente nesse livro ele nunca teria chamado minha atenção, a sinopse não teria me ganhado, e acho que nunca daria uma chance à ele, pois não é o tipo de livro que eu gosto, envolvendo política e conflitos. E acho que a partir de Morte Súbita, meu preconceito com livros que envolvem política acabou.

No começo a leitura se arrastou muito, eu ficava lendo as pessoas se lamentando pela morte de Barry, outras orquestrando ficar no lugar dele, trechos da história do vilarejo e suas políticas, foi muito massante.

O que me motivou a ler esse começo foi o núcleo jovem do livro. Andrew, Bola, Kristal, Gaia e Sukhvinder não ligavam para a política, com eles o assunto abordado eram drogas, sexorelacionamentos e até bullying. E eu gostei muito dessa parte.

Até a terceira parte a leitura foi arrastada, com pessoas infelizes no casamento, outros só pensando na eleição, a fofoca rolando solta pelo vilarejo, entre outras coisas.
[...]o maior erro de noventa e nove por cento das pessoas é ter vergonha de serem quem são, é mentir a esse respeito, fingindo ser alguém diferente.
A partir da terceira parte o livro começou a ser intenso, fantástico e arrepiante. A eleição se aproximava, todos na cidades estavam tensos, e as mensagens deixadas no site de Pagford dão o toque essencial para compôr a história.

Morte Súbita é um livro forte. E um livro bom. Ele aborda temas que acontecem ao nosso redor o tempo todo, e que, às vezes, nos passa despercebido. 

A narrativa do livro é à lá J.K. Rowling, espetacularmente boa.

Eu não gostava da capa quando a vi pela internet, mas quando tive os livros em mãos eu a amei, e amei o nome que estava escrito em cima. J.K. Rowling. Parabéns a Nova Fronteira, que fez um trabalho sensacional, e desenvolveu uma obra incrível em pouquíssimo tempo, a qualidade das páginas é a melhor possível.

Morte Súbita é uma grande história, de uma grande autora. Recomendo!