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24 de junho de 2015

A Rainha Vermelha, Victoria Aveyard

Autora: Victoria Aveyard
Páginas: 424
Ano: 2015
Editora: Seguinte

SINOPSE: O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses.
 Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?
 Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.

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Terminei este livro há alguns dias e venho relutando para escrever esta resenha. Sabe aquela sensação de que nada do que eu possa falar vai ficar a altura do que eu senti ao ler a obra? É exatamente assim que estou me sentindo. Nenhuma palavra parece descrever meus sentimentos reais e as sensações que tive com essa experiência. Mas vou ao menos tentar chegar perto do que eu senti.

Desde Jogos Vorazes não ficava tão extasiado com um livro. E não que nesse tempo eu não tenha lido boas aventuras. Pelo contrário, li algumas sensacionais, mas nós sabemos, no nosso âmago do interior do mais profundo nível estratosférico da alma, quando algo mexe ~em itálico para enfatizar~ pra valer com nosso psicológico ao ponto  de querermos apenas ler e ler e ler um pouco mais. Confesso que nunca me achei um leitor normal. Reli este parágrafo e acabei de ter certeza disso. 

A Rainha Vermelha foi a experiência mais voraz que tive em 2015. A sensação que tive era de estar em uma simulação de guerra ou em um filme de ação onde eu devia estar preparado para que, a qualquer momento, algo desse errado. E com certeza deu. A autora consegue em 424 páginas dar 424 reviravoltas na história. E analisando assim pode parecer que putz, mudar tanto a história assim é porque se perdeu. Não volte a ter esse pensamento. Se tem uma coisa que tive certeza nesse livro é de que Victoria Aveyard sabe muito bem o que está fazendo.

O universo de A Rainha Vermelha não é inédito. É perceptível que a autora se inspirou em outras histórias para criar sua própria. O que deixa o livro original são os personagens, esses sim são o grande diferencial da trama e o que basta para que o desenvolvimento tenha todas as suas reviravoltas. Além disso, os poderes sobrenaturais que o enredo apresenta são um show à parte na leitura e eu ficava ansioso cada vez que eles se manifestavam, pois era sempre sinal de mais ação. A dica que eu dou quanto aos personagens é: não confie nem em si mesmo como personagem telespectador. Sério.

E se não bastassem todas as reviravoltas da história, digamos que na reta final é importante a ingestão de um chá de camomila, um suco de maracujá, e ainda assim é complicado ficar calmo com todo o turbilhão de coisas que acontecem. Digamos que meu coração ainda é um pouco acelerado depois desse final, e olhe que terminei o livro há dias!

Que vocês consigam sentir tudo que eu senti lendo este livro. E agora com licença, preciso implorar a  c e r t a s  a u t o r a s  no Twitter pela continuação. 

O segundo livro da trilogia sai em fevereiro de 2016 nos States e a Seguinte anunciou que talvez role lançamento simultâneo. Fala sério, é muito amor por essa editora. ♥

Um comentário:

  1. Eu adoro ver resenhas empolgadas sobre esse livro porque eu tava vendo tanta gente falando dele que tinha medo de ser ruim. Não leio tantos livros nesse estilo mas estou muito a fim de ler esse e acho que vou gostar. Amo histórias que fazem a gente ficar doido querendo saber logo o que vai acontecer, haha. Só fiquei um pouco desanimada por ser uma trilogia e não um livro único. Ultimamente eu to querendo fugir das séries mas se for bom mesmo vai valer a pena. hihi :)

    Beijos!
    http://www.prateleiracolorida.com.br/

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